Engenharia Reversa
Parte XLI - O Marechal
O capitão Daniel está apreensivo, ele segue os passos da tenente Soraya. Ambos estão em um impressionante jardim a céu aberto, andando por uma trilha em linha reta formado por paralelepípedos vermelhos. Ao redor, pequenas árvores alaranjadas e flores em tons de roxo formam uma paisagem exótica. Fileiras de soldados em trajes bufantes ladeiam o caminho. Atrás deles, a nave de transporte levanta voo, fazendo Daniel olhar rapidamente de soslaio, insatisfeito. A frente, a trilha termina em uma pirâmide de vidro dourado. Não muito grande, ela possui uma porta que está fechada e é vigiada por dois guardas. A medida em que chegam mais perto, a porta começa a se abrir revelando o interior da pirâmide. Lá dentro, Daniel pode ver um elevador de paredes transparentes.
- Não me lembro desse lugar - diz o capitão.
- Claro que não. Aquela coisa antiga, a Explanada dos Ministérios, foi derrubada por ordem do Marechal. No lugar dela erguemos isso aqui - ela aponta para os lados -, o Complexo Governamental. Estamos no jardim da cobertura, não é lindo?
Soraya sorri, então pressiona um botão, imediatamente a porta se fecha e o elevador começa a se mover. Eles descem por alguns segundos, parando no andar de número cento e cinquenta. A porta se abre. Daniel vê um amplo salão. Paredes de vidro e pilares de metal, escadas em caracol e centenas de funcionários andando apressadamente. Pequenos drones voam de um lado para outro e soldados com olhos atentos observam a tudo em passarelas instaladas nos pilares.
- Vamos, capitão. Seja muito bem-vindo ao Departamento de Estado. Me acompanhe.
Daniel segue os passos da tenente e, assim que os dois saem do elevador, alguns funcionários reconhecem o capitão, apontando para ele. Rapidamente, uma multidão se aglomera ao redor de Soraya e Daniel. Soldados surgem de portas laterais, afastando a multidão e dando passagem. Gritos de obrigado e "Salve o capitão" ecoam pelo salão.
Então Daniel vê que existem muitos telões espalhados pelo lugar, presos nas pilastras, e em todos eles sua imagem atual, de cabelo cortado, o rosto limpo sem a barba, e vestido com o uniforme de oficial, é exibida em alternância com as palavras Patriota, Salvador e Herói.
- É melhor nos apressarmos ou não conseguiremos sair daqui - grita Soraya.
Escoltados pelos soldados, eles entram em uma porta lateral que dá para um largo corredor. As pessoas abrem espaço ao ver o capitão; sorrisos de agradecimento estampam os rostos de homens e mulheres. Daniel tenta retribuir, sorrindo de volta, mas, por dentro, seu sangue ferve.
Rapidamente eles chegam ao final do corredor. Dois soldados imensos vigiam uma grande porta de ferro. Um brasão com duas espadas cruzadas, formando um x sobre um círculo, está cravado na porta. Daniel repara nos soldados, que parece ter mais de dois metros de altura e estão trajados em armaduras verde-oliva de aspecto ameaçador. O mesmo brasão da porta está pintando no peito de cada armadura, em cores brancas. Daniel não consegue tirar os olhos dos brutamontes, pensando em como poderia neutralizá-los em um combate.
- São Arcanjos, soldados de elite. Melhorados geneticamente - diz Soraya olhando para Daniel.
- Geneticamente ?
- Tudo a seu tempo, capitão. Em breve vou atualizá-lo, mas agora um velho amigo o aguarda.
A grande porta de ferro se levanta, revelando o interior do gabinete do Marechal. Daniel e Soraya entram e a porta se fecha atrás deles. Diferente do resto das instalações, o gabinete possui uma decoração antiquada: cortinas grossas, móveis de madeira e um tapete vermelho. Apenas duas luminárias amarelas iluminam o lugar, deixando apenas a parte parto da porta com claridade. Daniel consegue ver alguns quadros e obras de arte decorando as paredes, e ao fundo, uma grande mesa e o vulto de um homem atras dela, porém, pequenas luzes vermelhas e azuis piscam incessantes na cabeça do homem. Ele se levanta e calmamente anda na direção dos visitantes.
Quando o Marechal entra na parte iluminada da sala, Daniel assusta-se ao ver o corpo de aço brilhante e prateado, maior do que os soldados Arcanjos, perfeito e esculpido como se fosse uma estátua clássica, uma obra de Michelangelo talvez, porém, com musculatura e envergadura sobre-humanos. A cabeça está aberta, e no lugar da face existe uma estrutura de circuitos e luzes de leds. Então, placas laterias surgem envolvendo a estrutura eletrônica por completo, formando um perfeito rosto humano, porém prateado como o resto do corpo.
- Meu grande e estimado amigo, é muito bom tê-lo de volta - diz o Marechal.
Daniel estanca, encarando o gigante em sua frente.
- Claro - o Marechal ri -, este corpo não lembra em nada o velho franzino e de barba grisalha que você conheceu. Aquele corpo morreu, meu caro, e meu cérebro foi transferido para esta obra de arte que você vê, perfeita e letal, não é magnífica ?
- Sim, Marechal, magnífica.
- Eu sabia que você iria adora. É o nosso futuro, sabe? Abandonarmos esses corpos perecíveis e nos tornarmos imortais na união com as máquinas. Em breve, todos aqui terão essa oportunidade.
- Imagino que sim, senhor - responde Daniel, sem exitar.
- Mas conte-me: como conseguiu realizar sua missão tão bem? Não vá dizer que foi sorte!
Soraya antecipa-se na resposta:
- O capitão é incrível, suas habilidades de infiltração refletiram o treinamento perfeito que o senhor deu a ele, Marechal.
Daniel olha para Soraya, concordando.
- Exatamente, senhor, não fosse o treinamento, eu não teria conseguido.
- Quanta modéstia! Eu sempre admirei isso em você.
O Marechal aproxima-se de Daniel que, perto dele, parece uma criança.
- Você foi promovido a coronel e vai assumir o cargo de chefe do Departamento de Inteligência.
- Obrigado, senhor. Sinto-me honrado.
- E como sei que odeia formalidades, o dispensei da cerimônia.
Daniel maneia a cabeça, agradecendo.
- Obrigado, senhor, fico realmente agradecido. E aproveitando a ocasião, eu gostaria de lhe pedir um favor.
- Claro! Pode falar.
- Eu gostaria de ver Bel Yagami, na verdade, tenho algo a resolver com ela.
- Algo a resolver? Que curioso. Mas não se preocupe com ela, meu amigo. Yagami está completamente sedada. Em breve, nossos cientistas chefiados pela tenente Soraya vão iniciar o processo de engenharia reversa. Vamos desmontar aquela aberração peça por peça e aprender como seu cérebro positrônico funciona. Então, se tem algo a resolver com ela, sugiro que corra; mas, por curiosidade, o que seria ?
Daniel sente seu coração acelerar. A raiva corre por suas veias. Ele respira fundo, controlando-se como pode. Em nenhum momento haviam lha dito que Bel seria destruída. Ele sabe que Soraya o está estudando, mas não consegue segurar a indignação.
- Desmontá-la? Mas, senhor, o plano não era dar asilo para a biocomputador? Para que ela pudesse nos ajudar a nos defender? Para que ela pudesse ajudar nosso povo a viver em paz e prosperar?
- Defender? Não - o Marechal sorri -, de forma alguma, meu estimado amigo, defesa não é mais uma opção, viver em paz não é mais uma opção. Desde que nós o enviamos em sua missão, meu caro, muita coisa aconteceu. A GFA expandiu seus tentáculos pela América do Sul, a Argentina, nosso aliado de longa data, cedeu à pressão e seu juntou a eles. A Resistência Andina foi esmagada, e agora Santiago virou uma cidade-estado sobre o controle dos porcos capitalistas. Nós vamos para a guerra, meu amigo, e Bel Yagami é a chave para nossa vitória.
- Vamos criar um império, coronel, vamos reconquistar a América do Sul e unificá-la - diz Soraya.
O Marechal franze a testa, encarando o coronel.
- Enfim, responda-me de uma vez: o que o senhor quer de Bel Yagami, afinal ?
Daniel expira, demonstrando preocupação. O sangue já esfriando.
- Um amigo, senhor. Um amigo que teve sua consciência transferida para o corpo de Bel.
- O quê? Por favor, explique-se melhor.
- Quando montei minha equipe em Vix, contratei um garoto das ruas, um jovem promissor, um hacker. Quando estávamos em Nova Esperança, ele foi atingido por um tiro, para salvá-lo, Yagami transferiu a consciência dele para seus bancos de memória.
O Marechal estuda Daniel durante alguns segundos, dá de ombros e então começa a andar de volta para sua mesa.
- Extraordinário! A tecnologia dessa biocomputador está a anos-luz da nossa. Veja, até o momento conseguimos apenas transplantar cérebros para corpos eletrônicos, mas uma consciência inteira? Estou maravilhado. Soraya, por favor leve o coronel até seu laboratório. Supervisione a extração e descubra como essa coisa de copiar consciências funciona, nos mínimos detalhes. Quero que me apresente um relatório e um plano de ação para termos essa tecnologia disponível o mais rápido possível. Quero que isso seja prioridade, entendeu?
Desnorteada pela revelação de Daniel, Soraya demora a responder, olhando para o coronel com surpresa.
- Sim... sim, senhor. Será feito imediatamente.
- E ache um corpo cibernético a altura para o rapaz. Agora vão, tenho muito o que fazer.
O Marechal volta para sua mesa, sentando-se em uma grande cadeira. Novamente, seu rosto se abre, revelando as luzes que agora piscam ainda mais frenéticas.
A tenente e o coronel saem do gabinete. A mente de Maestro está a mil, afinal, não era para uma guerra que ele havia aceitado a missão, não era para ver Bel feita em pedaços. Precisa escapar, precisa levar Bel e Thiago para o mais longe possível, mas ainda não sabe como.
https://www.facebook.com/engenhariareversalivro- Não me lembro desse lugar - diz o capitão.
- Claro que não. Aquela coisa antiga, a Explanada dos Ministérios, foi derrubada por ordem do Marechal. No lugar dela erguemos isso aqui - ela aponta para os lados -, o Complexo Governamental. Estamos no jardim da cobertura, não é lindo?
Soraya sorri, então pressiona um botão, imediatamente a porta se fecha e o elevador começa a se mover. Eles descem por alguns segundos, parando no andar de número cento e cinquenta. A porta se abre. Daniel vê um amplo salão. Paredes de vidro e pilares de metal, escadas em caracol e centenas de funcionários andando apressadamente. Pequenos drones voam de um lado para outro e soldados com olhos atentos observam a tudo em passarelas instaladas nos pilares.
- Vamos, capitão. Seja muito bem-vindo ao Departamento de Estado. Me acompanhe.
Daniel segue os passos da tenente e, assim que os dois saem do elevador, alguns funcionários reconhecem o capitão, apontando para ele. Rapidamente, uma multidão se aglomera ao redor de Soraya e Daniel. Soldados surgem de portas laterais, afastando a multidão e dando passagem. Gritos de obrigado e "Salve o capitão" ecoam pelo salão.
Então Daniel vê que existem muitos telões espalhados pelo lugar, presos nas pilastras, e em todos eles sua imagem atual, de cabelo cortado, o rosto limpo sem a barba, e vestido com o uniforme de oficial, é exibida em alternância com as palavras Patriota, Salvador e Herói.
- É melhor nos apressarmos ou não conseguiremos sair daqui - grita Soraya.
Escoltados pelos soldados, eles entram em uma porta lateral que dá para um largo corredor. As pessoas abrem espaço ao ver o capitão; sorrisos de agradecimento estampam os rostos de homens e mulheres. Daniel tenta retribuir, sorrindo de volta, mas, por dentro, seu sangue ferve.
Rapidamente eles chegam ao final do corredor. Dois soldados imensos vigiam uma grande porta de ferro. Um brasão com duas espadas cruzadas, formando um x sobre um círculo, está cravado na porta. Daniel repara nos soldados, que parece ter mais de dois metros de altura e estão trajados em armaduras verde-oliva de aspecto ameaçador. O mesmo brasão da porta está pintando no peito de cada armadura, em cores brancas. Daniel não consegue tirar os olhos dos brutamontes, pensando em como poderia neutralizá-los em um combate.
- São Arcanjos, soldados de elite. Melhorados geneticamente - diz Soraya olhando para Daniel.
- Geneticamente ?
- Tudo a seu tempo, capitão. Em breve vou atualizá-lo, mas agora um velho amigo o aguarda.
A grande porta de ferro se levanta, revelando o interior do gabinete do Marechal. Daniel e Soraya entram e a porta se fecha atrás deles. Diferente do resto das instalações, o gabinete possui uma decoração antiquada: cortinas grossas, móveis de madeira e um tapete vermelho. Apenas duas luminárias amarelas iluminam o lugar, deixando apenas a parte parto da porta com claridade. Daniel consegue ver alguns quadros e obras de arte decorando as paredes, e ao fundo, uma grande mesa e o vulto de um homem atras dela, porém, pequenas luzes vermelhas e azuis piscam incessantes na cabeça do homem. Ele se levanta e calmamente anda na direção dos visitantes.
Quando o Marechal entra na parte iluminada da sala, Daniel assusta-se ao ver o corpo de aço brilhante e prateado, maior do que os soldados Arcanjos, perfeito e esculpido como se fosse uma estátua clássica, uma obra de Michelangelo talvez, porém, com musculatura e envergadura sobre-humanos. A cabeça está aberta, e no lugar da face existe uma estrutura de circuitos e luzes de leds. Então, placas laterias surgem envolvendo a estrutura eletrônica por completo, formando um perfeito rosto humano, porém prateado como o resto do corpo.
- Meu grande e estimado amigo, é muito bom tê-lo de volta - diz o Marechal.
Daniel estanca, encarando o gigante em sua frente.
- Claro - o Marechal ri -, este corpo não lembra em nada o velho franzino e de barba grisalha que você conheceu. Aquele corpo morreu, meu caro, e meu cérebro foi transferido para esta obra de arte que você vê, perfeita e letal, não é magnífica ?
- Sim, Marechal, magnífica.
- Eu sabia que você iria adora. É o nosso futuro, sabe? Abandonarmos esses corpos perecíveis e nos tornarmos imortais na união com as máquinas. Em breve, todos aqui terão essa oportunidade.
- Imagino que sim, senhor - responde Daniel, sem exitar.
- Mas conte-me: como conseguiu realizar sua missão tão bem? Não vá dizer que foi sorte!
Soraya antecipa-se na resposta:
- O capitão é incrível, suas habilidades de infiltração refletiram o treinamento perfeito que o senhor deu a ele, Marechal.
Daniel olha para Soraya, concordando.
- Exatamente, senhor, não fosse o treinamento, eu não teria conseguido.
- Quanta modéstia! Eu sempre admirei isso em você.
O Marechal aproxima-se de Daniel que, perto dele, parece uma criança.
- Você foi promovido a coronel e vai assumir o cargo de chefe do Departamento de Inteligência.
- Obrigado, senhor. Sinto-me honrado.
- E como sei que odeia formalidades, o dispensei da cerimônia.
Daniel maneia a cabeça, agradecendo.
- Obrigado, senhor, fico realmente agradecido. E aproveitando a ocasião, eu gostaria de lhe pedir um favor.
- Claro! Pode falar.
- Eu gostaria de ver Bel Yagami, na verdade, tenho algo a resolver com ela.
- Algo a resolver? Que curioso. Mas não se preocupe com ela, meu amigo. Yagami está completamente sedada. Em breve, nossos cientistas chefiados pela tenente Soraya vão iniciar o processo de engenharia reversa. Vamos desmontar aquela aberração peça por peça e aprender como seu cérebro positrônico funciona. Então, se tem algo a resolver com ela, sugiro que corra; mas, por curiosidade, o que seria ?
Daniel sente seu coração acelerar. A raiva corre por suas veias. Ele respira fundo, controlando-se como pode. Em nenhum momento haviam lha dito que Bel seria destruída. Ele sabe que Soraya o está estudando, mas não consegue segurar a indignação.
- Desmontá-la? Mas, senhor, o plano não era dar asilo para a biocomputador? Para que ela pudesse nos ajudar a nos defender? Para que ela pudesse ajudar nosso povo a viver em paz e prosperar?
- Defender? Não - o Marechal sorri -, de forma alguma, meu estimado amigo, defesa não é mais uma opção, viver em paz não é mais uma opção. Desde que nós o enviamos em sua missão, meu caro, muita coisa aconteceu. A GFA expandiu seus tentáculos pela América do Sul, a Argentina, nosso aliado de longa data, cedeu à pressão e seu juntou a eles. A Resistência Andina foi esmagada, e agora Santiago virou uma cidade-estado sobre o controle dos porcos capitalistas. Nós vamos para a guerra, meu amigo, e Bel Yagami é a chave para nossa vitória.
- Vamos criar um império, coronel, vamos reconquistar a América do Sul e unificá-la - diz Soraya.
O Marechal franze a testa, encarando o coronel.
- Enfim, responda-me de uma vez: o que o senhor quer de Bel Yagami, afinal ?
Daniel expira, demonstrando preocupação. O sangue já esfriando.
- Um amigo, senhor. Um amigo que teve sua consciência transferida para o corpo de Bel.
- O quê? Por favor, explique-se melhor.
- Quando montei minha equipe em Vix, contratei um garoto das ruas, um jovem promissor, um hacker. Quando estávamos em Nova Esperança, ele foi atingido por um tiro, para salvá-lo, Yagami transferiu a consciência dele para seus bancos de memória.
O Marechal estuda Daniel durante alguns segundos, dá de ombros e então começa a andar de volta para sua mesa.
- Extraordinário! A tecnologia dessa biocomputador está a anos-luz da nossa. Veja, até o momento conseguimos apenas transplantar cérebros para corpos eletrônicos, mas uma consciência inteira? Estou maravilhado. Soraya, por favor leve o coronel até seu laboratório. Supervisione a extração e descubra como essa coisa de copiar consciências funciona, nos mínimos detalhes. Quero que me apresente um relatório e um plano de ação para termos essa tecnologia disponível o mais rápido possível. Quero que isso seja prioridade, entendeu?
Desnorteada pela revelação de Daniel, Soraya demora a responder, olhando para o coronel com surpresa.
- Sim... sim, senhor. Será feito imediatamente.
- E ache um corpo cibernético a altura para o rapaz. Agora vão, tenho muito o que fazer.
O Marechal volta para sua mesa, sentando-se em uma grande cadeira. Novamente, seu rosto se abre, revelando as luzes que agora piscam ainda mais frenéticas.
A tenente e o coronel saem do gabinete. A mente de Maestro está a mil, afinal, não era para uma guerra que ele havia aceitado a missão, não era para ver Bel feita em pedaços. Precisa escapar, precisa levar Bel e Thiago para o mais longe possível, mas ainda não sabe como.
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Vasculhei pelo blog para entender do que se travava esse "bookserie", ufa, encontrei! ahahaha. Li a sinopse que juntamente com a imagem da "capa" supus ser uma especie de ficção cientifica entre romance e aventura, é por ai mesmo?? Não é o estilo que costumo ler, sou bem seleta justamente por não me atrair e acho as historias sempre muio confusas e logicamente que por não ter acompanhado as partes anteriores fiquei sem entender essa ultima, (nada, nadinha mesmo). Com isso me reduzo a ignorância em não comentar, evitando julgamento negativo ( no sentido de não gostar do gênero e não da historia em si). Fora isso, acho bacana quem se aventura a escreve, deve ser fascinar mesmo e um caminho sem volta. Sucesso!!!
ResponderExcluirAhhh..que saudade!!
ResponderExcluirComo fazia um bom tempo que não saía nada desta "série" aqui no blog, acabei tendo que ler o capítulo anterior e confesso que não sei se fiquei ainda mais perdida ou finalmente me encontrei..rs
Pelo que entendi, a ação deu aquela aumentadinha básica e isso é maravilhoso, pois enquanto segredos foram revelados, novos caminhos terão que aparecer.
E mesmo que ficção científica não seja nem de longe meu gênero favorito, parece muito interessante.
Aguardemos os próximos capítulos.
Beijo
Olá André!
ResponderExcluirMe recordo fracamente dos últimos acontecimentos da série, porém vejo que o rumo da história com certeza vai envolver uma batalha próxima, fato evidenciado pela preparação dos personagens. Outro ponto que devo mencionar é essa referência à Altered Carbon (ainda que incosciente haha), a qual eu achei bem legal, visto que a tecnologia de transferência de consciência com certeza vai ser valiosa nos próximos episódios.
Beijos.
Olá André!
ResponderExcluirFiquei algum tempo sem frequentar o blog portanto estou um pouco por fora dos acontecimentos da série. Vejo que a história tomou rumos distópicos com muita tecnologia inserida no enredo, seria um caos todos poderem melhorar a aparência geneticamente no mundo real. Será que Daniel vai conseguir evitar que algum mal seja causado a Bel? Ansiosa pelos próximos capítulos.
Beijos
Que legal essa ideia da Bookserie, é a primeira vez que vejo algo do tipo.
ResponderExcluirFiquei um pouco perdida por não ter lido os capítulos anteriores, mas é nítido que se trata de uma boa história.
Beijos
Que extraordinário esse novo mundo encontrado por Daniel. Ainda bem que ele é bem mais esperto para acompanhar tudo o que está acontecendo e tem sua carta na manga. Curioso pela sequência.
ResponderExcluirOlá! E a história continua cheia desses mistérios e intrigas, estou aqui na torcida para que a Bel possa ser salva logo.
ResponderExcluirOi, André!
ResponderExcluirSenti falta dos capítulos, faz tanto tempo que saiu o anterior...
Mas eu amei esse aqui, e óbvio que fiquei feliz ao ter a confirmação de que Thiago vai voltar, estava torcendo por isso! Só acho que vai ser bem difícil Maestro ajudar a Bel, hein?!
Esperando os próximos capítulos ansiosa!
Bjos!
Olá, André
ResponderExcluirFaz um tempinho que não tinha mais capítulos por aqui.
Gostei muito de ler este apesar de ficar um pouco perdida, fui ler o anterior para me situar. Estou ansiosa para mais.
Beijos
Oi, André!!
ResponderExcluirQue bom que sai mais um capítulo de Engenharia Reversa aqui no blog, já estava com saudades!! E pelo visto a história continua maravilhosa!
Bjos