Cortesia do Autor
Em toda minha vida de leitor assíduo, confesso que conto nos dedos de uma mão, a quantidade de obras de fantasia que li, escritas por um autor nacional. Então, não houve a mínima possibilidade de deixar essa oportunidade passar.
Título: Yamesh: Onde nasce a consciênciaOnde comprar: Amazon
Autor: Feu Franco
Gênero: Fantasia Urbana
Páginas: 404
Edição: 1ª
Ano: 2020
O livro é narrado em primeira pessoa sob os olhos de Austin (um jovem programador em início de carreira). Nosso protagonista vai narrando sua vida mostrando o quão pouco atrativa ela é: Trabalho, trabalho e mais trabalho, e uma pitada de falta de sorte que vez ou outra o acompanha. Sua vida dá uma guinada, quando conhece uma linda jovem (Shay), através de um aplicativo de namoro, que resolveu instalar em seu celular. Essa bela mulher é responsável por apresenta-lo técnicas e rituais que o ajudam a atingir um nível de consciência nunca imaginadas por ele. É nesse ponto que vamos conhecendo, junto a Austin, esse universo magicamente criado pelo autor.
A narrativa é um dos grandes pontos positivos do livro. É leve e fluida. Feu Franco consegue prender a atenção do leitor desde a primeira página. Outro ponto forte são as referências espalhadas por todos os lados. Um exemplo disso são os nomes dos capítulos, que remetem a séries, novelas, músicas e/ou filmes conhecidos pelo grande público, sem falar em citações e comparações com situações e personagens das mesmas.
“Pronto! Agora ele vai respirar como Darth Vader, colocar os óculos de Agente Smith, apontar o anel de Sauron, tirar uma manopla do infinito do... bolso, estalar os dedos e dar aquela risada macabra do Coringa ao revelar seus planos, pensei.” Posição 5562
Em relação a parte gráfica, só elogios. A capa é bonita, e temos um mapa de Yamesh, que nos ajuda a entender um pouco da geografia desse universo. Não encontrei erros durante a leitura.
Confesso que demorei um pouco para engrenar um ritmo interessante na leitura, pois me deparei com um bombardeio de informações/personagens/teorias, mas, assim que você se apropria dessas informações, a leitura flui tranquilamente.
“Bem, ele estava sendo injusto. Eu era Rihu, assim como era Austin também. Mas minhas mentes ainda em fundição me impediam de lembrar de determinadas coisas, e percebi que para ele, as divindades eram muito importantes. Imaginei, de forma equivocada, que esse seria o motivo de sua angústia.”
Finalizo a resenha indicando para os amantes de séries de fantasias, aventuras, e teorias relacionadas ao consciente/inconsciente.
Eu não canso de me surpreender com a qualidade da nossa literatura nacional e olha aí a prova disso!
ResponderExcluirAinda não conhecia o livro e mesmo não lendo tanta fantasia como deveria ler, adorei muito tudo que li acima.
Já estava me identificando com Austin rs Só trabalho e pitadas de azar!
Já vai com certeza, pra listinha de desejados!!!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor
Oi, Nardonio!
ResponderExcluirFantasia é um dos gêneros que não gosto. É muito irônico, porque um dos meus livros favoritos da vida é Harry Potter, mas foi praticamente o único livro de fantasia que li. Hahaha Bom, não tem como negar que a ilustração da capa desse livro é belíssima, super bem feita. Achei interessante abordar coisas tão em alta hoje em dia, como os apps de namoro. Amei também que cada capítulo tem referência a filmes, músicas, séries... bem legal!
Olá, Nardonio
ResponderExcluirNesse ano tenho lido muita fantasia, liderou o ranking sem dúvida.
A capa é linda, tem um ar de mistério.
O enredo é incrível com referências em filmes, séries e ao mesmo tempo tem vários elementos da nossa realidade entre eles o aplicativo de namoro.
Estou curiosa para saber mais e claro ter chance de ler.
Beijos
Oie,
ResponderExcluirApesar de ser leitora voraz, fantasia quase não faz parte das minhas TBRs, imagine então uma nacional.....
Já tinha visto o livro em um ig literário é o que sempre me chama a atenção na obra são essas referências, que me parece que foram bem encaixadas na trama.
Que capa linda! Bom ver mais um livro nacional interessante e do gênero de fantasia, mesmo não sendo um dos meus gêneros favoritos, reconheço que estamos tendo cada vez mais ótimas obras (e que bom né? Mesmo ainda podendo melhorar na quantidade). Achei interessante e cuidadoso o livro contar com um mapa.
ResponderExcluirBeijos
Oi, Nardonio! Eu gosto mto do gênero fantasia e saber que se trata de um livro nacional com tantas qualidades só faz crescer minha vontade de conhecer essa história. Essa questão de abordar a consciência é bem interessante. Adorei isso das referências contidas na obra.
ResponderExcluirNa minha vida de leitora, conto nos dedos, os livros nacionais que li, não porque não goste, mas porque não encontro baratinhos.
ResponderExcluirAdorei o nome dos capítulos que remetem a séries, filmes, novelas e músicas. Adoroooo um livro que traz referências que eu conheça!
Lerei, com toda certeza, apesar de não ser fāzona de fantasia.
Dom!
ResponderExcluirDevo concordar com você que fantasia nacional bem escrita então, é difícil encontrarmos, mas já li bons livros no estilo e fico bem orgulhosa dos nossos autores nacionais.
Nada li ainda do autor em questão, entretanto, todo esse enredo e as diversas referências que citou, acredito que seja um atrativo a mais para a leitura. Gosto quando as personagem e ambientação são bem descritas.
Sucesso para o autor e parabéns por sua análise!
cheirinhos
Rudy
Nossa, acho que nunca li uma fantasia de autor nacional, na verdade, usando a frase que você escreveu, conto nos dedos as leituras de fantasia que já fiz. Mas estou num mês que decidi dedicar às fantasias. Comecei com Princesa das Cinzas, agora estou em As Peças Infernais :)
ResponderExcluirachei show todas as qualidades que você trouxe sobre o livro; não tenho preferência em 1 ou 3 pessoa, por mais que eu acho que algumas fantasias ficam mais completas em terceira.
Vou procurar saber ainda mais sobre esse livro. Abraços
Pois é, também li poucas fantasias nacionais. Essa me parece interessante, mas é bom saber que o início é carregado de informação.
ResponderExcluirFiquei curiosa para conhecer essa narrativa.
Abraços
Que resenha sensacional. Nardonio, muito obrigado por se aventurar em Yamesh. Por se permitir conhecer esse universo e dividir sua experiência conosco. Fico muito feliz em ler suas impressões. Grande abraço e sucesso enorme pra vocês.
ResponderExcluirola
ResponderExcluiresse é um genero que pouco leio ,que bom que a literatura nacional traz a cada dia novos autoras de diversos generos .
parece ser bem interessante esse lance de nomear capitulos com nome de series novelas .fiquei curiosa com esse detalhe.
Oi, Nardonio!
ResponderExcluirJá li algumas fantasias escritas por um autor nacional, acredito que foram 4 ou 5 autores, e quando li pensei que eles não ficaram devendo em nada a uma fantasia escrita por um autor internacional, fiquei com muito orgulho dos universos que eles criaram!
Em relação a Yamesh, não sou muito fã de teorias relacionadas ao consciente/inconsciente, mas amo fantasia e livros de aventura, e se a oportunidade surgir o lerei sim. Bjos!
Olá Nardonio!
ResponderExcluirConfesso que apesar de adorar fantasias, não leio muita coisa nacional nesse estilo, mas estou adorando ver os autores se aventurando por outros gêneros aqui no Brasil. De cara já gostei dessa referências do mundo contemporâneo e simpatizei com o protagonista. E que capa sensacional! O livro tem tudo pra me agradar, espero ler em breve. Beijos
Olá! Eita que fantasias são sempre muito bem vindas, ainda mais quando de autores nacionais, já estou aqui curiosa para saber todas essas referências que o autor utiliza.
ResponderExcluirOi Nardonio,
ResponderExcluirÉ bom ver autores nacionais explorando a fantasia urbana.
Divertido as citações de séries, novelas, músicas e filmes, permitem a sensação de proximidade, entrar mais na história.
Oi, Nardonio!
ResponderExcluirAcho que esse ano não li nenhum livro de fantasia, normalmente leio muito autores nacionais mais ainda não li nenhum sobre fantasia, então vou aproveitar a dica.
Bjos
Se você pode contar nos dedos quantas vezes leu, acho que posso afirmar que nunca li o gênero de um autor nacional, por isso, claro que já fiquei interessada, afinal estamos falando de um dos meus gêneros favoritos, sem contar todas essas referencias que já me deixaram aqui curiosa.
ResponderExcluirOi, Domdom
ResponderExcluirAiii amooo fantasia!
E nacionais me deixou mais curiosa kkkk
A história do Austin parece bem bacana e superdiferente, original.
Vou querer ler sim!
bjs
Tô lendo bem mais fantasia, sobretudo nacional. Hoje mesmo dei uma passada no sebo e comprei 3 de autores brasileiros. Eu já tinha visto essa obra bem rapidamente, mas ainda não tinha visto muitas informações acerca dela. Creio que vou curtir bastante por gostar de referências geeks, além de também ser da área de programação e ficar me vendo ali no personagem kkkk.
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