Cortesia do Autor
E, após alguns bons anos, volto ao universo criado pelo autor Sérgio P. Rossoni, para acompanhar o desenrolar das investigações feitas pelo nosso protagonista Birman Flint. "Birman Flint: A Maldição do Czar" é um compilado do primeiro volume da série "Birman Flint e o Mistério da Pérola Negra", e sua continuação. A parte boa de revisitar a obra anos depois, é que ela ganha um certo tom de inédita para o leitor.
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Título: Birman Flint: A Maldição do CzarOnde comprar: Amazon
Autor: Sérgio P. Rossoni
Série: Birman Flint
Editora: Avec Editora
Gênero: Fantasia, Aventura, Ficção juvenil
Páginas: 368
Edição: 1ª
Ano: 2020
A trama fictícia criada pelo autor teve como base o Império Russo. Ou seja, personagens, cenários, situações, foram inspirados nesse período em que a Rússia era governada pelos Czares. Por esse motivo, o autor nos brinda com uma trama cheia de mistérios, traições, investigações, assassinatos, enigmas e tensão.
“O detetive examinou surpreso as figuras feitas por Karpof, símbolos sagrados que muito provavelmente representavam um antigo artefato. Um objeto ou algo semelhante, cuja importância lher era totalmente desconhecida, embora a obsessão de Mundogovich por estudá-lo lhe emprestasse um papel de destaque em meio às intrínsecas engrenagens de uma possível conspiração.” Página 126
A história tem início com o assassinato de um agente imperial da Rudania em terras Françorianas. E, uma das grandes perguntas iniciais é: O que esse agente estava fazendo em terras estrangeiras sem o conhecimento de seus superiores? Quem e por qual motivo assassinaram esse agente? Essas e outras dúvidas vão sendo respondidas a partir do momento em que percebe-se pistas deixadas pela vítima na cena do crime. É nesse momento que nosso protagonista entra em ação. Birman Flint é contactado para ajudar a desatar todos esses nós, embarcando em uma investigação que levará a destinos e situações jamais imagináveis.
“- Esta é a diferença entre um fato e aquilo que ele representa, meus caros. A pérola, enquanto objeto, nada mais é do que uma simples pérola negra. Em contrapartida, um objeto místico e religioso, ainda que sem valor, podem alcaçar proporções... enormes - sorriu mais uma vez. - A mente animal é um mistério, encerrando surpresas inimagináveis.” Página 40
Em relação as personagens, Rossoni optou por animais agindo como humanos, ou seja, vamos acompanhando gatos, tigres, camundongos, patos, lobos, etc, pelas aventuras apresentadas pelo autor. E o que achei bem criativo foram os nomes de cada um deles: Gatus Ronromanovich, Galileu Ponterroaux, Maquiavel Ratatusk, Rudovick Esquilovisky, que, além de carregar nomes característicos em relação a sua espécie, traz também algo relacionado a região ao qual nasceram.
Aliás, essas questões dos nomes não ficam apenas restritas as personagens, os locais também carregam essa característica: Rudânia (Rússia), Mongolik (Mongólia), Françoria (França), ou seja, fica impossível o leitor ficar perdido em relação ao cenário e a personagem.
Em alguns momentos, o autor bombardeia os leitores com muitas informações. Isso acabou travando um pouco a leitura, mas nada que atrapalhasse tanto assim.
Em relação a parte gráfica, a editora está de parabéns. A capa é muito bonita, e a diagramação interna é incrível. Temos um mapa desse mundo fictício, que se assemelha com a região da Europa, uma parte da Ásia e o norte da África, além de algumas ilustrações de personagens e cenários. Enfim, nota 1000 nesse quesito.
Finalizo a resenha indicando a leitura para todos os amantes de uma ficção cheia de aventuras, fantasia, enigmas e investigações.
Se você quiser conhecer um pouco sobre o livro anterior desta série, clique na capa para ler a resenha:
Já tinha visto o livro em um outro blog.
ResponderExcluirSuper interessante mesmo ser os animais agindo como humanos, uns bons outros nem tanto...
Criatividade ímpar ao escolher os nomes dos personagens e cidades
Oi, Nardonio! Não conhecia essa série e já estou super interessada aqui. Aventuras, fantasia, enigmas e investigações... Não tem como não sentir vontade de ler! E que bacana isso de os personagens serem retratados como animais humanos.
ResponderExcluirAh sim, adoro revisitar obras! faço isso todo ano com algumas obras preferidas, mas também acontece de tentar algo que eu li anos atrás, e às vezes, o tom de surpresa é muito bom.
ResponderExcluirMistérios, assassinatos, traições... que mistura incrível! Ah, eu adoro livros assim!!Fiquei batsante curiosa ;)
Eu tive que ir lá conferir a resenha do primeiro livro e não me pergunte os motivos, mas eu me lembrei tanto da escrita de Dan Brown rs
ResponderExcluirEsse lance de um assassinato misterioso, esse viajar literalmente ao passado e que criatividade no lance de usar animais e os nomes assim, lembrando os grandes do passado.
Não é muito meu estilo de leitura,mas admito que fiquei curiosa!!!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor
Olá Nardonio!
ResponderExcluirEu sabia que esse autor era familiar, mas só lembrei quando você falou dos personagens! Lembro que na outra resenha achei a escolha de nomes genial e muito engraçada! Adorei esse novo mistério e a edição não deixa nada a desejar com essa diagramação tão bonita. Espero poder ler essa série em breve.
Beijos
Olá, Nardonio
ResponderExcluirPrimeira vez que vejo algo sobre esse livro ou sobre o autor.
Confesso que se fosse só pela capa, eu não teria ficado com muita vontade de ler, mas achei a história interessante.
Amo uma fantasia, então fiquei empolgada KKKKK
E amo um mistério também!
Beijos
Oi, Nardonio!
ResponderExcluirNunca li um livro onde os personagens são animais agindo como humanos, e achei bem diferente e interessante os nomes dos personagens, amei o Gatus Ronromanovich rsrs... Eu até gosto de ficção com aventura, fantasia e investigações, mas confesso que a trama de Birman Flint: A Maldição do Czar não me interessou tanto, contudo, se a oportunidade de o ler surgir arriscarei a leitura sim :)
Bjos!
Primeira vez que vejo algo sobre esse livro. A premissa é intrigante mas, no momento, não acredito ser uma leitura que iria me prender. Achei interessante a ambientação russa.
ResponderExcluirAbraços
Dom!
ResponderExcluirDeve ser uma super história e ele acabou usando o artifício do George Orwell que acho fascinate, afinal, é uma grande simbologia e analogia, né?
E achei a critividade fantástica em relação aos nomes.
Deve ser uma ótima leitura.
cheirinhos
Rudy
Achei diferente a maneira que o autor constrói seus personagens .nunca tinha visto nada igual antes .e até os nomes que ele da aos personagens são bem diferentes .
ResponderExcluirMas por enquanto náo bateu aquela vontade de ler.
Olá! A história parece ser cheia de informações, então já sei que vou precisar prestar bastante atenção né, achei muito bacana o fato dos personagens serem animais e de termos ilustrações, acho que torna a leitura mais dinâmica e interessante, para mim a grande dificuldade será conseguir pronunciar esse tanto de nomes complicados.
ResponderExcluirQuando olhei a capa pensei que capa estranha, mas depois de ler a resenha, entendi melhor. Achei muito interessante a forma que o autor deu forma aos personagens, nunca li algo assim. Já estou curiosa com essa série.
ResponderExcluirNão conhecia o livro, mas termos animais como protagonistas já ganharam minha atenção, ainda mais com esses nomes tão “diferentões”. Vai ser bem interessante acompanhar a história e seus mistérios.
ResponderExcluirOi, Domdom
ResponderExcluirEu li o primeiro e gostei muito.
Achei bem legal e criativo ter os animais como personagens e ainda essa inspiração russa.
Logo lerei esse.
Bjs