O Vaporcello, a Musicista e a Mecanoide
Parte 4: Valéria
Este é o quarto e último capítulo da Book Série de fantasia: O Vaporcello, a Musicista e a Mecanoide do autor André Luis Barreto, composta de 4 capítulos. No final da postagem você encontra o botão "Anterior" para voltar para o terceiro capítulo
Sinopse:
Valéria é uma jovem musicista em início de carreira. Após ser surpreendia por quem menos esperava, ela recebe uma encomenda inusitada que vai mudar sua vida para sempre.
Inicio:
Acordou lentamente. Sentiu a agulha enfiada em seu braço esquerdo e viu a lâmpada amarela no teto. Ouviu o “bip” do monitor de sinais vitais e virou de lado, surpreendendo-se ao ver Cármem, sua mãe, sentada ao lado da cama
— Val! — A mãe gritou surpresa e feliz.
As lembranças vieram como um furacão: o vaporcello, Tempesta, a batalha no castelo, o terrível bruxo, tia Lúcia e o menino com asas de anjo. Ainda podia ouvir os tiros da batalha e a voz assustadora de Kaladan. Então lembrou-se do toque, o toque místico do menino-anjo, que em um segundo envolveu o corpo mecânico de Ariadne e a mandou de volta para casa, deixando Amisthea e Tempesta para trás, em Ellora. Mas as palavras da Paladina Prateada ficaram marcadas em sua mente, e em um impulso voltaram à tona:
Obrigada, querida sobrinha. Ellora tem uma dívida com você. E jamais se esqueça: os Sete Deuses sempre vão estar ao seu lado.
Uma lágrima escorreu no rosto de Valéria, e ela rapidamente a enxugou. Nunca mais iria chorar na vida, prometeu a si mesma. Finalmente olhou para Cármem:
— Mãe? O que aconteceu? Por que estou aqui?
— Querida, você não se lembra? Parecia que seu apartamento estava pegando fogo. O porteiro chamou os bombeiros e eles te encontraram no meio de uma nuvem de fumaça. Você está aqui tem três dias, e só acordou agora. Os médicos já não sabiam mais o que fazer. Mas graças a Deus você voltou!
— Três dias? — ela sentou-se na cama, incomodada com a agulha.
— Minha filha!
Paulo, o pai, entrou na sala com um sorriso radiante, seguido por Jorge, que trazia um buquê de flores já meio murchas.
Ao observar o namorado, o sangue de Valéria ferveu. Ela se colocou de pé e ele sorriu, abrindo os braços e caminhando em sua direção.
— Valéria, querida! Fiquei muito preocupado com você, ainda bem que nada grave aconteceu!
— Seu cínico de merda!
Valéria fechou o punho e flexionou o braço para trás, então desferiu um soco certeiro contra o rosto de Jorge, que caiu desnorteado. O suporte do soro por pouco não atingiu Cármem, que ficou perplexa juntamente com Paulo. Assustadas com o barulho as enfermeiras entraram na sala e ficaram perplexas ao ver, no rosto de Valéria, um sorriso de satisfação.
Siga o autor no Instagram: @albarreto.escritor
— Val! — A mãe gritou surpresa e feliz.
As lembranças vieram como um furacão: o vaporcello, Tempesta, a batalha no castelo, o terrível bruxo, tia Lúcia e o menino com asas de anjo. Ainda podia ouvir os tiros da batalha e a voz assustadora de Kaladan. Então lembrou-se do toque, o toque místico do menino-anjo, que em um segundo envolveu o corpo mecânico de Ariadne e a mandou de volta para casa, deixando Amisthea e Tempesta para trás, em Ellora. Mas as palavras da Paladina Prateada ficaram marcadas em sua mente, e em um impulso voltaram à tona:
Obrigada, querida sobrinha. Ellora tem uma dívida com você. E jamais se esqueça: os Sete Deuses sempre vão estar ao seu lado.
Uma lágrima escorreu no rosto de Valéria, e ela rapidamente a enxugou. Nunca mais iria chorar na vida, prometeu a si mesma. Finalmente olhou para Cármem:
— Mãe? O que aconteceu? Por que estou aqui?
— Querida, você não se lembra? Parecia que seu apartamento estava pegando fogo. O porteiro chamou os bombeiros e eles te encontraram no meio de uma nuvem de fumaça. Você está aqui tem três dias, e só acordou agora. Os médicos já não sabiam mais o que fazer. Mas graças a Deus você voltou!
— Três dias? — ela sentou-se na cama, incomodada com a agulha.
— Minha filha!
Paulo, o pai, entrou na sala com um sorriso radiante, seguido por Jorge, que trazia um buquê de flores já meio murchas.
Ao observar o namorado, o sangue de Valéria ferveu. Ela se colocou de pé e ele sorriu, abrindo os braços e caminhando em sua direção.
— Valéria, querida! Fiquei muito preocupado com você, ainda bem que nada grave aconteceu!
— Seu cínico de merda!
Valéria fechou o punho e flexionou o braço para trás, então desferiu um soco certeiro contra o rosto de Jorge, que caiu desnorteado. O suporte do soro por pouco não atingiu Cármem, que ficou perplexa juntamente com Paulo. Assustadas com o barulho as enfermeiras entraram na sala e ficaram perplexas ao ver, no rosto de Valéria, um sorriso de satisfação.
Fim
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Oi, André! Gostei muito de acompanhar a aventura de Valéria e esse universo mágico que vc criou! Valéria não deixaria barato no final rsrs. Parabéns!
ResponderExcluirObrigado, Larissa! Foi um conto curto, mas bem massa de escrever.
ExcluirFinal bem amarradinho!
ResponderExcluirAmei. Pena que foi curtinho. Que venham mais histórias
Pois é! Obrigado por ler, Chelle! Abraços!
ExcluirComo assim??? Foi real, não foi real?
ResponderExcluirAh...quero mais, preciso de mais história, pelamor André. Isso não se faz com quem veio em ritmo frenético em três episódios.
Rsrsrsrs nos pegou direitinho!!!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
hahahaha, foi curtinho né, mas era essa a ideia. Muito obrigado! Abraços!
ExcluirQue desfecho para a Valéria hein! Forte e poderoso, adorei.
ResponderExcluirDanielle Medeiros de Souza
danibsb030501@yahoo.com.br
Obrigado, Danielle!
ExcluirAAAAAH Esse parágrafo final, sensacional! Gostei de conhecer a história da Valéria, você conduziu muito bem e o desfecho foi incrível.
ResponderExcluirAbraços
Obrigado, Ludyanne! Valeu!
ExcluirMuito bom conhecer um pouco da história da Valéria!
ResponderExcluirO soco, Meu Pai kkkk
Beijos
Hahahaha, pois é! Obrigado, Therersa! Abraços!
ExcluirAndré!
ResponderExcluirUauuuu!
Que final surpreendente!
Confesso que não esperava de forma alguma, mas valeu muito a pena.
Parabéns!
cheirinhos
Rudy
Valeu, Rudy! Muito grato pela sua leitora! Abraços!
ExcluirOlá
ResponderExcluirQue pena que já acabou !Ficou com gostinho de quero mais!!
Parabéns André !!
Olá! Ahhh que estamos sempre nesse dilema né, gostar de histórias curtas, pois não nos fazem sofrer muito em descobrir tudo que aconteceu (principalmente quando têm mistérios e ação), e no final ficar com aquele gostinho de quero mais (#quemnunca), adorei a história da Valéria, ainda mais essa parte final em que ela mostrou todo seu girl power!
ResponderExcluirAhhh que esse sorriso de satisfação não ficou só na Valéria não, escrevendo aqui para lá de satisfeita com esse desfecho, como diria meu professor, ponto positivo para a Valéria, ufa que calmaria veio (risos).
ResponderExcluirOi, André
ResponderExcluirUaaaau!!! A Valéria arrasou muito!??
Foi um final eletrizante e carregado de emoção, além de ficar com aquele gostinho de quero mais!!!
Parabéns!!
Bjs
Ah, amei o soco no Jorge rsrs.
ResponderExcluirE amei a história, mas confesso que fiquei com o gostinho de quero mais rsrs.
Parabéns, André!
Bjos!